terça-feira, fevereiro 23, 2010

Mês do Amor..


Mês do amor, mês de luta pelos sonhos, mês de dias reduzidos que nem esperanças... Mês sonhos estranhos, longos noites de sonos e inicio de Uma Nova Era.

MEDO DE AMAR Artigo Roberto Shinyashiki
Psiquiatra, Palestrante e Autor de 14 Livros


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Todos os seres humanos têm um grande objetivo na vida: viver em estado de pleno amor. Talvez poucos o coloquem desta forma, mas o importante é a percepção da possibilidade de viver sem ter de se preocupar com o amor, pelo simples fato de tê-lo em abundância.

Infelizmente, a realidade da maioria é o permanente estado de carência, de miséria afetiva, conjugado com a solidão, com um casamento sem amor e com relações superficiais, sem um envolvimento profundo.

O grande medo do homem moderno é o de amar, que é tão grande quanto o medo de ser amado.
Cada um de nós sabe que amar alguém pode causar a sensação de fragilidade e dependência; a presença do outro torna-se vital, e a possibilidade de ser abandonado, a qualquer momento, fica tão ameaçadora que, em geral, as pessoas optam pela saída mais fácil, que é a de sabotar a possibilidade de viver um grande amor.

Isso cria um enorme dilema para o ser humano: querer viver um grande amor e procurar, o tempo todo, destruí-lo. Certamente, as tentativas de destruição não são feitas de modo deliberado, mas realmente o que conta é o resultado final.

O medo de amar é uma praga, uma erva daninha, que corrompe o coração da maioria das pessoas que vive se queixando de solidão.



Amor Proprio
O mais genuíno ato de amor por si mesmo consiste na difícil tarefa de fazer brilhar a luz que há dentro de nós. Quando não nos amamos, queremos agradar mais aos outros do que à nós, mendigamos o amor alheio, já que nos julgamos insuficientes ou incapazes de nos querer bem. Amar-se não significa trabalhar por privilégios e vantagens pessoais, mas o modo como vivemos conosco.Resume-se basicamente, na forma como tratamos a nós próprios. A relação que estabelecemos com nosso mundo íntimo, sobretudo, o respeito que exercemos àquilo que sentimos. A auto-estima surge quando levamos em conta e consideramos nossos sentimentos. O amor a si não se confunde com o egoísmo, porque quem tem atitude amorosa consigo está centrado no self . Deslocou o foco da atenção de seus sentimentos para a fonte de sabedoria e elevação, criando ressonância com o ritmo Divino. Amar-se é ir ao encontro do SI MESMO como denominava Jung. A educação, é a chave para o progresso moral, portanto: 1. Responsabilidade: somos os únicos responsáveis pelos nossos sentimentos. 2. Ética conosco: somos tratados como nos tratamos, como merecer o amor do outro, se não recebemos nem o nosso próprio amor. 3. Consciência: o sentimento expressa os recados da consciência. 4. Juízo de valor: não existem sentimentos certos ou errados. 5. Automatismos e complexos: os sentimentos podem ser sustentados por mecanismos alheios à vontade ou intenção. 6. Auto-amor é um aprendizado: construir um novo olhar sobre si, desenvolver sentimentos elevados em relação à nós. 7. Domínio de si : educar sentimentos é tomar posse de si. 8. Aceitação: só o amor a si através de uma relação pacífica com a sombra. 9. Renovação do sistema de crenças: superar preconceitos. Julgamentos formulados a partir do sistema de crenças desenvolvidas com base na opinião alheia desde criança. 10. Ação no bem: integração em projetos solidários, aquisição de valor pessoal e convivência com a dor alheia trazem gratidão e estima pelas vivências pessoais. Cuidando bem de nós próprios, somos levados a estender ao próximo o tratamento que aplicamos à nós. 11. Assertividade: zelar pelos limites do interesse pessoal. 12. Florescer a singularidade: sinal de maturidade. 13. Construção da autonomia: capacidade de sustentar sentimentos nobres acerca de nõs próprios. 14. Ter rédeas sobre si mesmo: gerir a vida pessoal. 15. Identificação da intenções: reconhecer o que queremos. Amor-próprio é aprendizado e busca constante.

in : http://pt.shvoong.com/social-sciences/1694408-amor-pr%C3%B3prio/