Normalmente no mes de dezembro, uma epoca tao esperada pelas crianças e também pelo adultos, uma epoca natalicia, que para alguns resume-se a prenda, risos, vinhos e abraços, para outros saudades, lagrimas e fome. Tenho hábito de publicar textos/versos de natal, mas este mês tenho uma triste realidade para compartilhar convosco.
HOMEM SEM ROSTO
Há 7 anos atrás, ainda menina moça, pura, transbordando de sonhos, feita de substancias desconhecida e de energia inacabavel, andava pela rua de Lisboa, realizando um sonho infantil, um sonho grande de uma Cabo verdiana descobrindo-se na terra lusitania, até quando fui atropelada com a triste realidade ao conhecer: "HOMEM SEM ROSTO" Porque naquela minha mente sã, achava que Portugal, um país de grandes histórias, um país de muitos médicos sucedidos, jamais deixará um pobre homem ser derrotado pela doença transformando em monstro visivel, quando é apenas um homem sem dinheiro para cuidar da própria saúde, deixando a sua presença ser ignorada pelo profissionais de saúde e ser visto de lado, muitas vezes com cara de nojo.
Sim, pelos meus pequenos passos, fui violentada pelas tristes imagens das ruas do fado... Com tristeza enorme, nao apareceram nenhum portugues extraordinário mais um Ian Hutchison, o médico do St. Bartholomew.
