sexta-feira, março 30, 2007

Dez grãozinhos de terra que Deus botou no meio do mar



Os “dez grãozinhos de terra que Deus botou no meio do mar ” - ali entre o Senegal e as Caraíbas - como canta a morna, dir-se-ia que cumpriram ao longo destes 5 séculos de história uma missão discreta, quase secreta: preparar um povo para o advento do Turismo. Parcas em chuva, desprovidas dos recursos naturais que fizeram de tantos outros recantos suculentos paraísos, de cuja flora pendia o alimento, enriquecido pela fauna que sob as suas copas buscavam protecção, estas ilhas, outrora liber tas das entranhas de um mar que, cioso da sua primazia, quis espalhar as suas areias sobre as fraldas de terras acastanhadas ou agitar a sua espuma sobre caprichosas enseadas e desfiladeiros negros de basalto, encostaram a si próprios os homens e as mulheres que as povoaram, condenando-os a buscar no seu íntimo e na forja da sua relação mútua os ingredientes com que haveriam de construir a sua própria cultura e, desde logo, a ponte que os transpor taria a outros continentes e mares, semeando neles a curiosidade de conhecer e usufruir de um destino talhado para o fenómeno dos nossos dias:o turismo. Pois não é o turismo, na sua faceta mais autêntica e profunda, a redescoberta de nós próprios, naquilo que de mais legítimo temos como humanos, num cadinho de autenticidade, de proximidade, como se, na busca desenfreada de um futuro mais-que-per feito desembocássemos num pretérito-per feito, sem stress, sem as roupagens que o consumo impõe, enfim, sem enfeites mas na presença do simples, do essencial? Cabo Verde é isto, como destino turístico: mais que óptimos hotéis, um serviço sofisticado, um comércio reluzente ou uma vida social intensa, ali vai encontrar a simplicidade, a descontracção, o calor humano, emergindo ao lado de um mar delicioso, sob um sol que acalenta mas não abrasa, embuído no per fume das frutas tropicais sobre as escarpas de uma natureza seca, mas macia... in ...?

Educação em Cabo Verde



"Em 1975, 70% da população cabo-verdiana era analfabeta. Hoje, essa taxa situa-se abaixo dos 20%. Todas as crianças estão na escola. Em 75 havia apenas 2 liceus. Hoje temos mais de 20, acolhendo cerca de 50 mil estudantes e daqui a 3 anos teremos mais 14 estabelecimentos liceais. Quando tomamos a independência contavamos com apenas 13 médicos enquanto que hoje temos mais de 200. Neste momento, Cabo Verde tem cerca de 3500 jovens a estudar em diversas universidades espalhadas pelo mundo. A nível do desenvolvimento humano, conforme o último relatório da ONU, Cabo Verde está entre os três primeiros países da África Sub-sahariana. Estamos a construir novas estradas, novos aeroportos e mais infra-estruturas de um modo geral. Estamos a trabalhar para ter, nos próximos três anos, três novos aeroportos internacionais, de concreto, na Praia, em São Vicente e na Boavista. Como eu disse, estamos a contruir um Cabo Verde novo, no qual contamos com o vosso indispensável envolvimento".
in http://caboverdeonline.com/contents/Port/2003/G/10/pm100503.asp

sexta-feira, março 23, 2007

Acredito em Anjos Ponto final


O que São Anjos?!

Anjos são mensageiros que executam as ordens do criador. A palavra anjo vem do grego (ángelos), pelo latim angelu e significa mensageiro.
São criaturas puras, sem egoísmo, com alto grau de conhecimento e evoluídos espiritualmente, pois têm grande capacidade de amar. Ao contrário dos seres humanos, não sofrem qualquer influência do meio físico...Clique aqui para ler mais


Acredito em Anjos

Acredito que existe anjos
Criaturas com um certo de encanto
Que possuem puderes celestiais

Eu Acredito em anjos
Que sussurram-nos no ouvido
Que vê algo bom no meio de males

Que fazem-nos sorriso com passados,
Que deixa-nos atravessar o infinito
Que ajudam-nos a lidar com tudo

Eu acredito em Anjos,
Que lê o nosso olhar
Compreende os nossos sentimentos
Interpreta os nossos sonhos

Eu acredito em Anjos,
Que existe apenas para amar-nos
Independentemente dos meus choros

Acredito em Anjos

Acredito em Anjos ponto final.

sexta-feira, março 02, 2007

Saiba como superar o fim de uma relação



...

<strong>"CONVULSIVA e copiosamente...
Parecia sangrar pelos olhos...
Não entendia o fim da relação...
Só o tempo cicatrizará a ferida"!!!


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Quando se vive um amor, a última coisa que vem à cabeça é o fim da relação. Entretanto, o dia do término pode chegar porque, assim como a vida, o relacionamento apresenta seu ciclo natural com começo, meio e fim.

Algumas mulheres se perguntam qual é a hora de colocar o ponto final no relacionamento. A psicóloga da Unifesp, Mara Pusch, afirma que o fim ocorre quando o namoro ou casamento deixa de ser saudável. "Quando uma relação acaba, na verdade, os dois sabem. Mas, um é mais corajoso para tomar a iniciativa de terminar", acredita.

A também psicóloga Sueli Castillo compartilha da mesma opinião. "Arrastar uma situação em nome de um amor onde não existe reciprocidade acaba desgastando e destruindo o que poderia ser uma lembrança positiva do que aconteceu em sua história de vida", diz. "Se apenas um ama não existe mais a relação", completa.

E se ele decidiu tomar a iniciativa do término não há motivos para acreditar que seu mundo desabou. É claro que, em um primeiro momento, é aconselhável afogar as mágoas e chorar para amenizar a angústia. O segundo passo para dar a volta por cima é retomar a vida social, reencontrar os amigos e fazer atividades prazerosas.

Passada a fase da fossa, é hora de contabilizar os ganhos e as perdas de tudo isso. "O ideal é não levar como uma ferida por muito tempo e não encarar como uma tragédia. O mais importante é refletir para analisar as responsabilidades de cada um na relação", diz Mara. Sueli Castillo, por sua vez, ressalta ser fundamental o autoconhecimento para poder superar a crise de uma forma menos dolorida.

Uma tática para se recuperar mais rápido é afastar-se do parceiro, fazendo valer a máxima "o que os olhos não vêem o coração não sente". E, apesar de muitas mulheres desejarem, é impossível riscá-lo da sua vida. "Esquecê-lo definitivamente é quase impossível, mas ter a convicção de que ele já pertence ao passado e como tal não volta é essencial", afirma Sueli. Já Mara aconselha a mulher a se dar conta de que no momento aquele tipo de relação acabou, não significando que futuramente ambos não possam voltar a se relacionar, até mesmo como amigos.

A psicóloga Mara Pusch alerta para não cometer o erro de entrar em um novo relacionamento só por entrar e tomar o cuidado de não procurar alguém apenas por auto-afirmação. Não leve seus medos de relações anteriores para um novo namoro, pois cada pessoa é um ser único que, certamente, contribuirá para construir sua vida.

Portanto, levante a cabeça, ponha sua melhor roupa e sinta-se bonita. Aproveite os benefícios que só a solteirice pode trazer, como desfrutar de total liberdade de escolha e fazer o que bem quiser sem ter de dar satisfação a alguém.

Dando a volta por cima
Quem nunca viveu um grande amor que atire a primeira pedra. Aliás, aquelas histórias de romances complicados de novela também existem na vida real.

A jornalista Hérika Dias, 24 anos, teve um amor que a marcou pelo resto de sua vida. O namoro de faculdade teve seus altos e baixos. Inicialmente, eles pareciam viver um amor de conto de fadas, porém, a separação foi bastante dolorosa para ela. "O término não foi amigável. Houve até agressão", conta Hérika.

Hérika caiu em depressão e até se afastou por seis meses da faculdade. Alguns fatores foram essenciais para que o ex passasse a ser um personagem do passado, como o apoio de amigos e familiares. "Eu estava super mal e não via perspectiva de melhora. Até que eu senti Deus. E como forma de agradecimento a minha recuperação, resolvi me batizar no catolicismo", afirma.

Apesar de o namoro ter se tornado águas passadas, ele lhe trouxe uma lição de vida. "Cresci achando que homem não prestava, até que passei a acreditar cegamente nele. Hoje, já não acredito mais nas pessoas; acho que ele tirou esta minha inocência", diz Hérika. Ela não guarda mágoas e até reconhece o valor da relação. "Tenho certeza de que foi amor e de que jamais outro namoro chegará perto da intensidade desse", afirma.

A estudante Mariana Oliveira, 24 anos, é prova de que qualquer relacionamento serve para compor a história de vida. Aos 20 anos, Mariana conheceu aquele que parecia ser seu amor eterno. Contudo, ela não imaginaria que o repentino término de seu namoro seria motivado pelo reatamento do noivado do ex com a namorada anterior.

Triste e deprimida, Mariana resolveu não procurá-lo mais. Até que foi surpreendida com o pedido de volta do ex. O que ela não contava é que, neste momento, ele continuava noivo da outra.

Após término definitivo, a estudante diz que embora toda a situação tenha feito muito mal a ela, foi a melhor coisa que já lhe aconteceu. "A mulher em que eu me transformei, a maturidade que eu alcancei e o valor que eu passei a dar para às pessoas que se aproximaram de mim depois disso foi o melhor que podia me acontecer. Dei a volta por cima, estou bem pessoalmente e profissionalmente", finaliza.

Dez coisas que podem fazer sua relação ir por água abaixo

Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mão à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.
Meto as mãos nas algibeiras
e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro!
Era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes!
e eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
no tempo em que o teu corpo era um aquário,
no tempo em que os meus olhos
eram peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco, mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.
Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor...,
já se não passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.Autor: Engenio de Andrade


Estação das Perdas
Há horas em nossa vida que somos tomados por uma enorme sensação de inutilidade, de vazio. Questionamos o porquê de nossa existência e nada parece fazer sentido. Concentramos nossa atenção no lado mais cruel da vida, aquele que é implacável e a todos afeta indistintamente: As perdas do ser humano.

Ao nascer, perdemos o aconchego, a segurança e a proteção do útero. Estamos, a partir de então, por nossa conta. Sozinhos. Começamos a vida em perda e nela continuamos.

Paradoxalmente, no momento em que perdemos algo, outras possibilidades nos surgem. Ao perdermos o aconchego do útero, ganhamos os braços do mundo. Ele nos acolhe: nos encanta e nos assusta, nos eleva e nos destrói. E continuamos a perder e seguimos a ganhar.

Perdemos primeiro a inocência da infância. A confiança absoluta na mão que segura nossa mão, a coragem de andar na bicicleta sem rodinhas porque alguém ao nosso lado nos assegura que não nos deixará cair... E ao perdê-la, adquirimos a capacidade de questionar. Por quê? Perguntamos a todos e de tudo. Abrimos portas para um novo mundo e fechamos janelas, irremediavelmente deixadas para trás.

Estamos crescendo. Nascer, crescer, adolescer, amadurecer, envelhecer, morrer.

Vamos perdendo aos poucos alguns direitos e conquistando outros. Perdemos o direito de poder chorar bem alto, aos gritos mesmo, quando algo nos é tomado contra a vontade. Perdemos o direito de dizer absolutamente tudo que nos passa pela cabeça sem medo de causar melindres. Assim, se nossa tia às vezes nos parece gorda tememos dizer-lhe isso.

Receamos dar risadas escandalosamente da bermuda ridícula do vizinho ou puxar as pelanquinhas do braço da vó com a maior naturalidade do mundo e ainda falar bem alto sobre o assunto. Estamos crescidos e nos ensinam que não devemos ser tão sinceros. E aprendemos. E vamos adolescendo, ganhamos peso, ganhamos, seios, ganhamos pelos, ganhamos altura, ganhamos o mundo.

Neste ponto, vivemos em grande conflito. O mundo todo nos parece inadequado aos nossos sonhos ah! os sonhos!!! Ganhamos muitos sonhos. Sonhamos dormindo, sonhamos acordados, sonhamos o tempo todo.

Aí, de repente, caímos na real! Estamos amadurecendo, todos nos admiram. Tornamo-nos equilibrados, contidos, ponderados. Perdemos a espontaneidade. Passamos a utilizar o raciocínio, a razão acima de tudo. Mas não é justamente essa a condição que nos coloca acima (?) dos outros animais? A racionalidade, a capacidade de organizar nossas ações de modo lógico e racionalmente planejado?

E continuamos amadurecendo, ganhamos um carro novo, um companheiro, ganhamos um diploma. E desgraçadamente perdemos o direito de gargalhar, de andar descalço, tomar banho de chuva, lamber os dedos e soltar pum sem querer.

Mas perdemos peso!!! Já não pulamos mais no pescoço de quem amamos e tascamos-lhe aquele beijo estalado, mas apertamos as mãos de todos, ganhamos novos amigos, ganhamos um bom salário, ganhamos reconhecimento, honrarias, títulos honorários e a chave da cidade. E assim, vamos ganhando tempo, enquanto envelhecemos.

De repente percebemos que ganhamos algumas rugas, algumas dores nas costas (ou nas pernas), ganhamos celulite, estrias, ganhamos peso. e perdemos cabelos. Nos damos conta que perdemos também o brilho no olhar, esquecemos os nossos sonhos, deixamos de sorrir. perdemos a esperança. Estamos envelhecendo.

Não podemos deixar pra fazer algo quando estivermos morrendo. Afinal, quem nos garante que haverá mesmo um renascer, exceto aquele que se faz em vida, pelo perdão a si próprio, pelo compreender que as perdas fazem parte, mas que apesar delas, o sol continua brilhando e felizmente chove de vez em quando, que a primavera sempre chega após o inverno, que necessita do outono que o antecede.

Que a gente cresça e não envelheça simplesmente. Que tenhamos dores nas costas e alguém que as massageie. Que tenhamos rugas e boas lembranças. Que tenhamos juízo mas mantenhamos o bom humor e um pouco de ousadia. Que sejamos racionais, mas lutemos por nossos sonhos. E, principalmente, que não digamos apenas eu te amo, mas ajamos de modo que aqueles a quem amamos, sintam-se amados mais do que saibam-se amados.

Afinal, o que é o tempo? Não é nada em relação a nossa grande missão. E que missão! Fique em Paz!
in:http://www.palavrasdocoracao.com.br/consolo_e_incentivo/estacao_das_perdas.php

5 dicas para superar o divórcio


1. Não fique remoendo o passado Isso só vai fazer você sofrer ainda mais. Um relacionamento termina por várias razões e não só porque uma pessoa fez tudo errado. Não fique procurando justificativas para explicar a separação.

2. Respeite seu tempo
Qualquer mulher fica triste ao terminar um relacionamento. Por isso, não se sinta obrigada a distribuir sorrisos o tempo todo. É importante ter momentos solitários para sentir a perda e superá-la.

3. Invista em você
Faça um curso de dança ou de idiomas. Os bons momentos distraem a tristeza e são uma chance de conhecer novas pessoas.

4. Não se apegue à dor
Tente ser amigável com seu ex, mas sem ultrapassar seus limites. E não alimente o ódio ou a revanche. Esses sentimentos só fazem mal. ''Em vez de dar espaço à raiva, trate o outro com respeito'', explica Renata Lommez.

5. Adote um bichinho Sabe o ditado ''Um amor cura o outro''? Pois é, não precisa ser outro homem. Um cão ou gato podem ser a companhia perfeita. 

Se o divórcio foi motivado por infidelidade... 

5 dicas para superar uma traição!
1. Não se culpe
Em geral, o homem quer se livrar da culpa fazendo a esposa traída se sentir responsável. Mas o erro foi dele! Se o casamento ia mal, ele deveria ter dito.

2. Não perca sua autoestima Gostar de si ajuda a superar a dor. Arrume-se, corte o cabelo e faça-se pequenos agrados.

3. Não supervalorize seu parceiro
Admita os defeitos dele. Fica mais fácil dar a volta por cima quando você percebe que ele não é um príncipe encantado, mas alguém que também erra.

4. Não se humilhe
Diga como você se sentiu. Fale da sua decepção, mas não queira detalhes da traição. E nunca vá atrás da outra!

5. Não se recrimine por sofrer
Quando uma pessoa se sente ferida, é como se uma morte acontecesse dentro dela. Apesar de causar dor, o sofrimento pode nos ajudar a crescer e a mudar de postura. Por isso, a melhor maneira de superar uma traição é não negar a dor - e refletir sobre como isso afetará sua vida.