quarta-feira, janeiro 09, 2008

Agi Assim Por Amor


Amor Existe?
Ultimamente por ter estado distante de tantas coisas, livros amigos inclusive distante de mim mesmo, não tenho postado, mas tenho pensado muito em tema amor em geral.
Tenho noção que quero pautar os factos, mas as palavras correctas ou seja apropriadas parecem esconder-se de mim… Não, as palavras nunca escondem estão sempre a brilhar num livro e os livros sabemos onde encontram-los.
Ficheiro:Love heart uidaodjsdsew.pngNão, não vou redigir, serão apenas rabiscos incompreendidos por muitos, principalmente por mim mesmo, estarei a escrever de um afeto, que talvez nunca senti.
Penso que se sentisse saberia descrever, este tema necessita não só de uma investigação aprofundada, um estudo científico creio eu de mil depoimentos, analizada lentamente, os pequenos gestos, olhares sorrisos enfim as pequenas coisas de vida.
Amor, uma palavra tão banal, tão pequena muitas vezes tão ruim, se não fosse pelo respeito aos meus vocabulários incompletos, definiria amor como algo que não existe.
Ai multi-amores, triste para não chamar amor nojento ou substituir palavra amor por sentimento diabólico. Acho ridículo senão triste quando alguém mata por amor, ou diz estar a sofrer por amor ou que está a viver um amor não correspondido. Sou apologista que amor não existe, é uma mera palavra insignificante. Reflectindo o nosso dia-a-dia, as nossas atitudes perante multi situações e depois sem vergonha respondemos: “agi assim por amor” 

Índice in: http://pt.wikipedia.org/wiki/Amor



CABO VERDE É O PAÍS AFRICANO COM MENOR INCIDÊNCIA DE SIDA


Cabo Verde é dos países de África com menor incidência de Sida, mas enquanto a tendência mundial é para um aumento da prevalência nas mulheres, nas ilhas os homens são ainda três vezes mais afectados do que as mulheres

Praia, 2 Dezembro – Em Cabo Verde, a taxa de prevalência do vírus mantém-se, nos últimos anos, nos 0,8 por cento, sendo que nas mulheres é de 0,4 por cento e nos homens de 1,1 por cento. Outro fenómeno que «tem de ser estudado», segundo o secretário-executivo do Comité de Combate à Sida (CCS Sida), Artur Correia, é o facto de recentemente terem surgido casos de infecção pelo vírus em pessoas idosas.

Em declarações à agência LUSA, o responsável do CCS Sida afirmou desconhecer ainda o porquê destas contaminações, admitindo no entanto que possam estar relacionadas com casos de emigração.

Fugindo à tendência mundial, em Cabo Verde a prevalência do vírus da imunodeficiência humana (HIV) nas camadas jovens (15 aos 24 anos) é bastante baixa, não chegando a 0,5 por cento, sendo a faixa etária mais afectada a adulta. Ainda assim, Cabo Verde tem uma situação muito invejável se comparado com o continente africano, onde a Sida é a principal causa de morte.

Actualmente, 300 pessoas estão a ser tratadas com medicamentos antiretovirais no país e assiste-se, desde o ano passado, a um decréscimo do número de mortes relacionadas com a Sida, segundo Artur Correia. Até 2006 morriam em cada ano, devido à doença, cerca de 60 pessoas. No ano passado os casos de óbitos não chegaram a 50 e este ano a tendência é também para a descida, explicou Artur Correia.

O Governo cabo-verdiano tem investido numa política de prevenção, com campanhas nos meios de comunicação social, mas também junto da população, e em Cabo Verde a distribuição de preservativos é gratuita em hospitais, centros de saúde e organizações não governamentais, embora a situação tenda a mudar. «Cabo Verde não pode dar preservativos sempre. O preservativo não é um medicamento, não tem de ser encontrado só nos serviços de saúde», avisou.

Num inquérito recente, 79 por cento dos jovens interrogados declarou que pratica sexo com preservativo, uma percentagem que duplicou em quatro anos.

Segundo Artur Correia, em noventa por cento dos casos a transmissão acontece em relações heterossexuais. A incidência de casos entre homossexuais ou toxicodependentes é diminuta e em casos de transfusão de sangue é praticamente inexistente.

Os concelhos mais afectados são precisamente os três maiores concelhos, Praia, Mindelo, em S. Vicente, e Santa Catarina, na ilha de Santiago. Nos últimos anos, houve «uma ruralização e feminização» da epidemia, no entender de Artur Correia devido ao cada vez mais fácil diagnóstico, principalmente por parte das mulheres.

O Governo, segundo o CCS Sida, está especialmente preocupado com as ilhas de maior afluência turística, como o Sal e mais recentemente Boa Vista, pelo que tem feito acções de formação e de sensibilização dirigidas a profissionais de turismo, estando em preparação outras, nomeadamente junto das crianças de rua.

Cabo Verde tem um Plano Nacional de Combate à Sida (2006-2010) que aposta também na prevenção vertical, garantindo que cerca de 80 por cento das grávidas têm acesso a meios de diagnóstico, sendo disponibilizados gratuitamente antiretrovirais para as grávidas seropositivas. O primeiro caso de Sida detectado em Cabo Verde remonta a 1986, num paciente originário da ilha do Fogo. Desde essa data e até 2004 foram notificadas 1.489 infecções, das quais 800 pessoas contraíram a Sida e 426 morreram com a doença, segundo dados do Governo. Estudos feitos posteriormente indicaram uma prevalência do vírus que variou entre 0,46 por cento em 1989 e 1,13 por cento em 2002. Desde então desceu e estabilizou nos últimos anos nos 0,8 por cento.

De acordo com a análise dos casos conhecidos, segundo o CCS Sida, em 2005 a infecção com o HIV afectou particularmente as pessoas da faixa etária mais activa e economicamente rentável, 20 a 34 anos. Representa 62,8 por cento dos seropositivos e 51 por cento dos casos de Sida.

Os dois tipos de vírus circulam no país e as análises mostraram que, em 2004, cerca de 72 por cento dos casos notificados eram o VIH1 e 22 por cento o VIH2.
In http://www.liberal-caboverde.com/noticia.asp?idEdicao=64&id=16695&idSeccao=524&Action=noticia

sábado, janeiro 05, 2008

in Estudantes estrangeiros: Provedoria Lusófona da Universidade de Coimbra celebra um ano


Uma «luz ao fundo do túnel» ou «um porto seguro» é como estudantes estrangeiros lusófonos de vários continentes encaram a Provedoria que a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), uma das maiores e mais respeitadas instituições de ensino superior portuguesas, criou para eles há um ano.




Inovadora nas universidades portuguesas, a Provedoria visa dar respostas concretas aos «graves problemas» vividos pelos jovens estrangeiros oriundos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que estudam na maior faculdade da Universidade de Coimbra (FCTUC), e poderá ser um factor determinante no sucesso escolar destes alunos.

Vêm de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe ou Timor-Leste e «aterram de pára-quedas» numa das mais antigas universidades do «Velho Continente», deparando-se muitas vezes com demoras no pagamento das bolsas e as consequentes dificuldades de subsistência ou o choque com uma cultura diferente, a portuguesa.

«Têm de lidar com muita coisa: a vida que deixaram para trás e a nova vida que encontram aqui», disse à Agência Lusa a provedora para os estudantes estrangeiros de língua portuguesa na FCTUC, Lídia Cardoso, ao referir que, neste primeiro ano de experiência, se deparou com «problemas dramáticos».

Actualmente, são cerca de 400 os alunos estrangeiros da CPLP que estudam na FCTUC e que beneficiam do companhamento e dos mecanismos disponibilizados pela Provedoria, nos quais se incluem, entre outras vertentes, aulas de apoio em várias matérias e o precioso acompanhamento na integração à chegada a Portugal.

Fonte: http://www.asemana.cv/article.php3?id_article=28514