quarta-feira, dezembro 27, 2006

CRIANÇAS VITIMADAS por maus tratos em Portugal


Pelo menos oito crianças vitimadas por maus tratos em Portugal

A morte em Monção de uma menina de dois anos alegadamente vítima de maus-tratos, hoje divulgada, eleva para oito o número de crianças que morreram vítimas de violência infligida por familiares ou vizinhos desde 2003

Segundo fonte do Destacamento de Viana do Castelo da GNR, a criança, que já estava a ser acompanhada pela Comissão de Protecção de Menores, foi levada esta manhã pela família ao Centro de Saúde de Monção, onde deu entrada já sem vida.

A fonte da GNR acrescentou que a criança apresentava «indícios» de maus -tratos, nomeadamente hematomas na cabeça. Os pais da menina refutaram já a tese de maus-tratos e alegaram que a criança terá caído nas escadas, disse à agência Lusa fonte da Segurança Social.

Em declarações à Lusa, o director da Segurança Social de Viana do Castelo, António Correia, afirmou que a criança já tinha aparecido há cerca de 15 dias na creche com hematomas, tendo a educadora responsável, na altura, participado o caso à Comissão de Protecção de Menores de Monção.

António Correia acrescentou que a comissão decidiu marcar uma consulta no Centro de Saúde de Monção, para avaliação do estado clínico da menina, que deveria ter lugar esta quinta-feira.
Entretanto, admitiu o director, neste lapso de tempo a Comissão de Protecção de Menores «não teve qualquer outro contacto» com a família da menina.

O caso foi já participado ao Ministério Público, tendo a procuradora junto do Tribunal de Monção determinado a remoção do cadáver para o Instituto de Medicina Legal de Viana do Castelo, para autópsia.
A criança era um dos quatro filhos de um casal de Viseu que está a viver na Quinta da Oliveira, em Mazedo, Monção. Este caso segue-se a um caso idêntico ocorrido a 13 de Setembro no Hospital de Faro, onde faleceu uma menina de dois anos vítima de abuso sexual.

Em cada dois dias, uma criança portuguesa é vítima de maus-tratos, violência que muitas vezes provoca a morte, segundo um estudo da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), que em Julho apontava para cinco vítimas mortais nos últimos três anos.

O estudo é de Dezembro de 2005, mas já este ano a associação revelou que perto de cem crianças foram vítimas de maus-tratos no primeiro trimestre de 2006. Mais de 1.400 casos de maus-tratos em crianças foram diagnosticados pelo Hospital Pediátrico de Coimbra (HPC) nos últimos 20 anos, 26 por cento dos quais de abuso sexual, afirmou também em Julho uma especialista daquela unidade de saúde.

Mais in


IN http://http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=17521



quinta-feira, dezembro 21, 2006

Dicas Para Emigrar



Quer emigrar? Holanda e Áustria são os últimos paraísos do emprego 

A Holanda foi o país que apresentou a taxa de desemprego mais baixa entre os 30 países que compõem a OCDE em Outubro, nos 3,7%.
Já a taxa de desemprego na Áustria manteve-se nos 4,7%, o que já acontece pelo quarto mês consecutivo.

Consulte aqui os dados da OCDE

40 empresas europeias, estão em Lisboa a recrutar engenheiros portugueses, nos dias 10 e 11 de maio

Quero Emigrar

Ler in: http://www.emigrar.info/index.php?q=not%C3%ADcias.html

 

REMESSAS DA EMIGRAÇÃO E SEU IMPACTO NO PIB

Segundo relatório publicado pela OCDE, “Cabo Verde, enquanto país de emigração, está colocado em quinto lugar a nível mundial. Que a contribuição da sua emigração na formação do PIB, segundo o mesmo relatório, situa-se na ordem dos 23 por cento, isto é, mais de 23 mil milhões de escudos, que corresponde a três vezes mais ao envelope financeiro do MCA – Milénio Challange Account. A contribuição dos emigrantes representa cerca de 38, 2 por cento da massa monetária do País, sendo 40 por cento dos depósitos a prazos. Em termos gerais, pode dizer-se que os recursos dos emigrantes são, seguramente, um dos suportes da política monetária, sendo activos do Estado, da economia e da Nação”

terça-feira, dezembro 19, 2006

... SIDA EM AFRICA



Após a publicação de um estudo
ONU quer circuncisões em massa para combater a SIDA no Sul de África
As Nações Unidas recomendam que as nações africanas mais afectadas pela epidemia do HIV lancem campanhas públicas de circuncisão, após a descoberta de que esta pequena operação reduz em metade os riscos de infecção




Segundo um estudo recente, já reconhecido pela agência da ONU de luta contra a SIDA, os homens que cortaram o prepúcio têm uma probabilidade 50 a 60 por cento menor de contraír a doença, em comparação com os não circuncisados.
Outro estudo afirma que as parceiras dos homens circuncisados têm também uma menor probabilidade de infecção, embora a diferença não seja tão espectacular.
O chefe da ONU-SIDA recomenda agora que os países africanos mais afectados pela epidemia «introduzam a circuncisão em larga escala». «A ciência é clara», diz Peter Piot.
O responsável pela agência sugere uma primeira campanha de circuncisão aplicada aos bebés e crianças. Numa fase posterior, adolescentes e adultos serão o alvo.
Piot diz perceber, contudo, que a circuncisão seja um assunto delicado em algumas culturas, ao contrário do carácter obrigatório que adquira nas civilizações judaica e islâmica.
«Mudar essa situação será mais difícil que qualquer questão médica ou operacional», admite Piot.
Os países do Sul de África são os mais afectados pela epidemia da SIDA. Na Suazilândia, cerca de metade da população está infectada pelo HIV. A África do Sul, a Namíbia e o Botswana apresetam taxas de propagação da doença igualmente elevadas.
pedro.guerreiro@sol.pt
com Reuters
Artigos
14 DEZ 06 Circuncisão reduz o risco de infecção por HIV

AFRICA PRECISA DE NÓS



IN SOL

http://http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=16763

quarta-feira, dezembro 06, 2006

EU FIZ CINCO MIL ABORTOS



Eu fiz cinco mil abortos

(Separata do boletim “o semeador”)

Dr. Bernard N. Nathanson

É importante que vocês se dêem conta que fui um dos fundadores de organização
Mais importante que “vendia” aborto ao povo norte-americano. Havia mais outros dois membros: o Sr. Lawrence Lader e uma senhorita que pertencia ao movimento feminista
Em 1968. Quando organizamos o movimento. Calcula-se que menos 1% era partidário da liberação do aborto, ou seja de 100 pessoas, 99 estavam contra, no nosso orçamento era de 7.500 dólares anuais enquanto em 1982 já se aproximava de um milhão de dólares.


Serviram-nos de base duas grandes mentiras:

- a falsificação das estatísticas;
e as pesquisas que dizíamos ter feitos e a escolha de uma vitima que afirmasse que o mal do aborto não se aprovaria na América do norte,

falsificação da estatísticas:

é uma táctica importante, dizíamos, em 1968, que na América se praticavam um milhão de abortos clandestinos , quando sabíamos que estes não ultrapassavam de cem mil, mais esse numero não nos servíamos e multiplicamos por dez para chamar atenção, também repetíamos constantemente que as mortes maternas por aborto clandestinos e aproximavam de dez mil. Quando sabíamos que eram apenas duzentas, mais esse numero era muito pequeno para propaganda. Esta táctica de engano e de grande mentira se repete constantemente acaba sendo aceite como a verdade.

Nas pesquisas

Nós lançamos para a conquistas dos meios de comunicações sociais, dos grupos universitários, sobretudo as feministas, (acreditaram na nossa mentira).
Mais tarde fazemos pesquisas de verdade e pudemos comprovar pouco a pouco iam aparecendo os resultados que havíamos inventados: por isso sejam muitos cautelosos sobre as pesquisas que fazem sobre o aborto. Porque apesar de serem inventadas tem virtudes de convencer inclusive os magistrados e legisladores, pois eles como qualquer pessoa que lêem jornal, ouvem rádio e fica alguma coisa em sua mente.

Dirigi a partir de 1971 a maior clínica de aborto do mundo

Foi o centro de saúde sexual (CRANCH), situado ao leste de nova york, tinha 10 salas de cirugia e 35 medicos sob minhas ordens, realizávamos 120 abortos diários, incluindo dimingod e feriados e somente no dia de natal é que não trabalhávamos. Quando assumi a clínica estava tudo sujo e nas piores condições sanitárias.
Os médicos não lavavam as mãos entre os abortos e outros, alguns eram feitos por enfermeiras ou simplismente auxiliares.

Consegui modificar tudo aquilo e transforma-la em uma clínica modelo em seu género, e como chefe de departamento, tenho que confessar que 60.000 abortos foram praticadas sob minhas ordens e uns 5.000 foram feitos pessoalmente por mim.
Lembro-me que numa festas que organizamos algumas esposas dos médicos me contaram que os seus maridos sofriam pesadelos durante a noite, gritamdo, falavam de sangue e de corpos de crianças cortados, outros bebiam demasiadamente e alguns usavam drogas. Alguns deles tiveram que ser visitados por psiquiatras. Muitas enfermeiras se tornaram alcoólicas e outras abandonaram a clínica chorando. Por mim foi uma experiência sem precedentes.

Em Setembro de 1972 apresentei minha demissão porque já havia conseguido o meu objectivo, que era colocar a clínica em funcionamento. Naquela época digo sinceramente não deixei a clínica porque estivesse contra o aborto, deixei-a porque tinha outros compromissos a cumprir.
Fui nomeado director do serviço de obstetrícia do Hospital do São Lucas de nova York, onde iniciei a criação do serviço de fetologia.
Estuando o feto, no interior do útero materno, pude comprovar que é um ser humano com todas as características a quem deve ser outorgado todos os privilégios e vantagens que desfruta qualquer cidadão na sociedade ocidental.

Do estudo do feto vivo no interior do útero
Tirei esta conclusão


Talvez alguém pense que antes de meus estudos, devia saber como medico, e alem disso como ginecologista, que o ser concebido era um ser humano. Evidentemente sabia disso, mas não o havia comprovado, eu mesmo, cientificamente. As novas tecnologia nos ajuda a conhecer com maior exatidao sua natureza humana e não considera-lo como simples pedaço de carne. Hoje, com as técnicas modernas, pode-se tratar no interior do útero muitas doenças, inclusive fazer mais de 50 tipos de cirugia. Foram esses argumentos científicos que mudaram meu modo de pensar. O fato é que: se o se o ser concebido é um paciente que se pode ser submetido a um tratamento então é uma pessoa, se é uma pessoa, tm direito a vida e a que nós procuremos conserva-la.


Gostaria de fazer um breve comentário ao projecto a lei sobre o abono apresentado em Espanha

(Nota: esse projecto de lei já foi apresentado)

É mesma que esta em vigor no Canada, ou seja em casos de estupro, sob-normalidade e nos casos de risco a saúde da mãe.
O estupro é sem duvida uma situação muito dolorosa. Afortunadamente poucos estupros são seguidos de gravidez.

Mas mesmo neste caso, o estupro, que é um terrível acto de violência, não pode ser seguido de outro não menos terrível como destruição de um ser vivo. Portanto tratar de apagar uma horrível violência com outra também horrível, não parece lógico: é simplesmente um absurdo, e na realidade o que faz é aumentar a trauma da mulher ao destruir a vida de um inocente, porque essa vida tem um valor em si a mesma ainda que tenha sido criada em circunstancia terríveis, circunstancia que nunca poderiam justificar a sua destruição.

Posso assegura-lhes que muitos dos que estamos aqui fomos concebidos circunstancias que não foram as ideais. Talvez sem amor, sem calor humano, porém isso não nos modifica em absoluto nem nos estigmatiza. Portanto recorrer ao aborto em caso de estupro é algo ilógico e desumano.

Vou-me referir a saúde da mãe. Sempre disse que defenderia o aborto se a saúde física da mulher estivesse em perigo imediato de morte caso continuasse sua gravidez. Mas hoje, com avanços a medicina, esse caso praticamente não existe, portanto o argumento é enganoso, porque simplesmente não é certo.


Finalmente vou considerar o caso do feto defeituoso. Esse é um assunto muito delicado porque significa que aspiramos uma sociedade formada por pessoas fisicamente perfeitas, e sem medo de me equivocar posso assegurar que nesta sala não há uma pessoa que seja fisicamente perfeita. É perigosíssimo aceitar esse principio porque desembocaria num holocausto.

Posso assegurar-lhes que inclusive as crianças mongólicas são queridas. Vou contar-lhes uma história: Quando estive na nova Zelândia com a minha esposa, um dia almoçamos com o Sir Wihiam Lillev, que é um dos fetotologistas mais importante do mundo e nos contou que tivera quatro filhos que já eram maiores, e ao ficar o casal sozinho adoptaram uma criança mongólica, disse-me que esse filho adoptivo lhes havia proporcionado mais alegria que qualquer um dos outros quatros filhos.


Penso que quando se permite aborto o abordo, permite-se um acto de violência moral, um acto deliberado de destruição portanto um crime.


Como cientista, não é que eu acredite, mas é que sei que a vida começa no momento da concepcao e deve ser inviolável.

Considere que não professo nenhuma religião, penso que existe uma divindade que nos ordena pôr fim neste triste e inexplicável e vergonhoso crime contra a humanidade.

Se não sairmos vitoriosos e omitimos nossa completa dedicação a esta causa tão importante, a historia nunca perdoará.

(tradução do folheto publicado em “vida Nueva”- Madrid Espanha)


Aborto decisão pessoal