SOMA das Cores, dos Sabores, do Humor, das Informações dos Sonhos É IGUAL á MISTURA MÁGICA
quarta-feira, dezembro 06, 2006
EU FIZ CINCO MIL ABORTOS
Eu fiz cinco mil abortos
(Separata do boletim “o semeador”)
Dr. Bernard N. Nathanson
É importante que vocês se dêem conta que fui um dos fundadores de organização
Mais importante que “vendia” aborto ao povo norte-americano. Havia mais outros dois membros: o Sr. Lawrence Lader e uma senhorita que pertencia ao movimento feminista
Em 1968. Quando organizamos o movimento. Calcula-se que menos 1% era partidário da liberação do aborto, ou seja de 100 pessoas, 99 estavam contra, no nosso orçamento era de 7.500 dólares anuais enquanto em 1982 já se aproximava de um milhão de dólares.
Serviram-nos de base duas grandes mentiras:
- a falsificação das estatísticas;
e as pesquisas que dizíamos ter feitos e a escolha de uma vitima que afirmasse que o mal do aborto não se aprovaria na América do norte,
falsificação da estatísticas:
é uma táctica importante, dizíamos, em 1968, que na América se praticavam um milhão de abortos clandestinos , quando sabíamos que estes não ultrapassavam de cem mil, mais esse numero não nos servíamos e multiplicamos por dez para chamar atenção, também repetíamos constantemente que as mortes maternas por aborto clandestinos e aproximavam de dez mil. Quando sabíamos que eram apenas duzentas, mais esse numero era muito pequeno para propaganda. Esta táctica de engano e de grande mentira se repete constantemente acaba sendo aceite como a verdade.
Nas pesquisas
Nós lançamos para a conquistas dos meios de comunicações sociais, dos grupos universitários, sobretudo as feministas, (acreditaram na nossa mentira).
Mais tarde fazemos pesquisas de verdade e pudemos comprovar pouco a pouco iam aparecendo os resultados que havíamos inventados: por isso sejam muitos cautelosos sobre as pesquisas que fazem sobre o aborto. Porque apesar de serem inventadas tem virtudes de convencer inclusive os magistrados e legisladores, pois eles como qualquer pessoa que lêem jornal, ouvem rádio e fica alguma coisa em sua mente.
Dirigi a partir de 1971 a maior clínica de aborto do mundo
Foi o centro de saúde sexual (CRANCH), situado ao leste de nova york, tinha 10 salas de cirugia e 35 medicos sob minhas ordens, realizávamos 120 abortos diários, incluindo dimingod e feriados e somente no dia de natal é que não trabalhávamos. Quando assumi a clínica estava tudo sujo e nas piores condições sanitárias.
Os médicos não lavavam as mãos entre os abortos e outros, alguns eram feitos por enfermeiras ou simplismente auxiliares.
Consegui modificar tudo aquilo e transforma-la em uma clínica modelo em seu género, e como chefe de departamento, tenho que confessar que 60.000 abortos foram praticadas sob minhas ordens e uns 5.000 foram feitos pessoalmente por mim.
Lembro-me que numa festas que organizamos algumas esposas dos médicos me contaram que os seus maridos sofriam pesadelos durante a noite, gritamdo, falavam de sangue e de corpos de crianças cortados, outros bebiam demasiadamente e alguns usavam drogas. Alguns deles tiveram que ser visitados por psiquiatras. Muitas enfermeiras se tornaram alcoólicas e outras abandonaram a clínica chorando. Por mim foi uma experiência sem precedentes.
Em Setembro de 1972 apresentei minha demissão porque já havia conseguido o meu objectivo, que era colocar a clínica em funcionamento. Naquela época digo sinceramente não deixei a clínica porque estivesse contra o aborto, deixei-a porque tinha outros compromissos a cumprir.
Fui nomeado director do serviço de obstetrícia do Hospital do São Lucas de nova York, onde iniciei a criação do serviço de fetologia.
Estuando o feto, no interior do útero materno, pude comprovar que é um ser humano com todas as características a quem deve ser outorgado todos os privilégios e vantagens que desfruta qualquer cidadão na sociedade ocidental.
Do estudo do feto vivo no interior do útero
Tirei esta conclusão
Talvez alguém pense que antes de meus estudos, devia saber como medico, e alem disso como ginecologista, que o ser concebido era um ser humano. Evidentemente sabia disso, mas não o havia comprovado, eu mesmo, cientificamente. As novas tecnologia nos ajuda a conhecer com maior exatidao sua natureza humana e não considera-lo como simples pedaço de carne. Hoje, com as técnicas modernas, pode-se tratar no interior do útero muitas doenças, inclusive fazer mais de 50 tipos de cirugia. Foram esses argumentos científicos que mudaram meu modo de pensar. O fato é que: se o se o ser concebido é um paciente que se pode ser submetido a um tratamento então é uma pessoa, se é uma pessoa, tm direito a vida e a que nós procuremos conserva-la.
Gostaria de fazer um breve comentário ao projecto a lei sobre o abono apresentado em Espanha
(Nota: esse projecto de lei já foi apresentado)
É mesma que esta em vigor no Canada, ou seja em casos de estupro, sob-normalidade e nos casos de risco a saúde da mãe.
O estupro é sem duvida uma situação muito dolorosa. Afortunadamente poucos estupros são seguidos de gravidez.
Mas mesmo neste caso, o estupro, que é um terrível acto de violência, não pode ser seguido de outro não menos terrível como destruição de um ser vivo. Portanto tratar de apagar uma horrível violência com outra também horrível, não parece lógico: é simplesmente um absurdo, e na realidade o que faz é aumentar a trauma da mulher ao destruir a vida de um inocente, porque essa vida tem um valor em si a mesma ainda que tenha sido criada em circunstancia terríveis, circunstancia que nunca poderiam justificar a sua destruição.
Posso assegura-lhes que muitos dos que estamos aqui fomos concebidos circunstancias que não foram as ideais. Talvez sem amor, sem calor humano, porém isso não nos modifica em absoluto nem nos estigmatiza. Portanto recorrer ao aborto em caso de estupro é algo ilógico e desumano.
Vou-me referir a saúde da mãe. Sempre disse que defenderia o aborto se a saúde física da mulher estivesse em perigo imediato de morte caso continuasse sua gravidez. Mas hoje, com avanços a medicina, esse caso praticamente não existe, portanto o argumento é enganoso, porque simplesmente não é certo.
Finalmente vou considerar o caso do feto defeituoso. Esse é um assunto muito delicado porque significa que aspiramos uma sociedade formada por pessoas fisicamente perfeitas, e sem medo de me equivocar posso assegurar que nesta sala não há uma pessoa que seja fisicamente perfeita. É perigosíssimo aceitar esse principio porque desembocaria num holocausto.
Posso assegurar-lhes que inclusive as crianças mongólicas são queridas. Vou contar-lhes uma história: Quando estive na nova Zelândia com a minha esposa, um dia almoçamos com o Sir Wihiam Lillev, que é um dos fetotologistas mais importante do mundo e nos contou que tivera quatro filhos que já eram maiores, e ao ficar o casal sozinho adoptaram uma criança mongólica, disse-me que esse filho adoptivo lhes havia proporcionado mais alegria que qualquer um dos outros quatros filhos.
Penso que quando se permite aborto o abordo, permite-se um acto de violência moral, um acto deliberado de destruição portanto um crime.
Como cientista, não é que eu acredite, mas é que sei que a vida começa no momento da concepcao e deve ser inviolável.
Considere que não professo nenhuma religião, penso que existe uma divindade que nos ordena pôr fim neste triste e inexplicável e vergonhoso crime contra a humanidade.
Se não sairmos vitoriosos e omitimos nossa completa dedicação a esta causa tão importante, a historia nunca perdoará.
(tradução do folheto publicado em “vida Nueva”- Madrid Espanha)
Aborto decisão pessoal