terça-feira, dezembro 19, 2006

... SIDA EM AFRICA



Após a publicação de um estudo
ONU quer circuncisões em massa para combater a SIDA no Sul de África
As Nações Unidas recomendam que as nações africanas mais afectadas pela epidemia do HIV lancem campanhas públicas de circuncisão, após a descoberta de que esta pequena operação reduz em metade os riscos de infecção




Segundo um estudo recente, já reconhecido pela agência da ONU de luta contra a SIDA, os homens que cortaram o prepúcio têm uma probabilidade 50 a 60 por cento menor de contraír a doença, em comparação com os não circuncisados.
Outro estudo afirma que as parceiras dos homens circuncisados têm também uma menor probabilidade de infecção, embora a diferença não seja tão espectacular.
O chefe da ONU-SIDA recomenda agora que os países africanos mais afectados pela epidemia «introduzam a circuncisão em larga escala». «A ciência é clara», diz Peter Piot.
O responsável pela agência sugere uma primeira campanha de circuncisão aplicada aos bebés e crianças. Numa fase posterior, adolescentes e adultos serão o alvo.
Piot diz perceber, contudo, que a circuncisão seja um assunto delicado em algumas culturas, ao contrário do carácter obrigatório que adquira nas civilizações judaica e islâmica.
«Mudar essa situação será mais difícil que qualquer questão médica ou operacional», admite Piot.
Os países do Sul de África são os mais afectados pela epidemia da SIDA. Na Suazilândia, cerca de metade da população está infectada pelo HIV. A África do Sul, a Namíbia e o Botswana apresetam taxas de propagação da doença igualmente elevadas.
pedro.guerreiro@sol.pt
com Reuters
Artigos
14 DEZ 06 Circuncisão reduz o risco de infecção por HIV

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